Vacina contra influenza é prorrogada até 30 de junho

Foto: Ilustrativa
A campanha de vacinação contra influenza, que teve início em 23 de março, segue prorrogada até 30 de junho devido ao baixo índice de comparecimento das crianças, gestantes, puérperas e adultos de 55 a 59 anos, que não atingiu a meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.
O Núcleo de Agravos Imunopreveníveis da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) informa que crianças de 06 meses a menores de 06 anos têm apenas 30% da cobertura atingida; gestantes e puérperas, 38% e 35% da meta cumprida, respectivamente; e adultos de 55 a 59 anos, 42% de comparecimento às salas de imunização.
O município faz chamamento ao público. “Imunizar essa população é garantir imunidade às gerações futuras, por isso é muito importante o comparecimento desse público específico, que está abaixo do esperado, em uma das nossas 63 salas de vacinação. Também é uma oportunidade de indivíduos dos demais grupos prioritários, que não conseguiram se vacinar ainda, ficar imunizados contra a gripe”, indica Vaneska Gadelha, chefe de Agravos Imunopreveníveis de Natal.
Natal tem 82,06% do público prioritário vacinado até esta segunda-feira (01), com meta batida para idosos (128%) e profissionais da saúde (104%). O município aplicou 179.667 doses da vacina e segue com perspectiva de atingir 90% conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. O Núcleo de Agravos Imunopreveníveis da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) informa que 218.942 pessoas integram os grupos da campanha na capital. Resta menos de 8% para atingir a meta na cidade.
A vacina protege contra os principais tipos de gripe: Influenza A (H1N1), A (H3N2) e Influenza B. Vale ressaltar a importância dos cuidados em relação ao novo coronavírus, onde é preciso comparecer às unidades de saúde com máscara, manter a higienização das mãos e cumprir o distanciamento na fila.
No calendário, já foram contemplados idosos a partir de 60 anos, profissionais da saúde, forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, pessoas com deficiência, indivíduos de 55 a 59 anos e professores da rede pública e privada.