RN confirma seis mortes por COVID-19 em 24 horas


Em 24 horas, foram registradas seis mortes por COVID-19 no Rio Grande do Norte, totalizando 54 vítimas fatais pela doença. Mais nove estão sendo analisados para o diagnóstico de óbito pela doença. 
Passa de mil o número de pacientes testados positivos pela infecção por coronavírus, chegando a 1.086. Ao todo, o estado somatiza 4.730 pacientes suspeitos. Foram descartados 3.619 casos, e 352 constam como recuperados.
Petrônio alertou que a rede hospitalar de leitos com UTIs está com 40,6% de ocupação. Ao todo existem 88 pacientes suspeitos e 74 confirmados internados entre leitos críticos, clínicos públicos e privados. Natal e Mossoró concentram o maior número de casos e são os locais com maior ocupação de leitos. 
Em caso de falta de UTI em algum dos hospitais de referência, Petrônio fala da necessidade de se terem unidades de estabilização em unidades regionais de saúde. Locais em que os pacientes que precisem de atendimento intensivo, possa ser estabilizados com respiradores enquanto aguardam o encaminhamento para um hospital com UTI. 
Os dados foram atualizados pela Secretaria de estado de Saúde Pública (Sesap). Petrônio Spinelli, secretário adjunto da pasta, afirmou que não é o momento de flexibilizar o isolamento social. A Sesap acredita que em 7 dias será possível mencionar os impactos da ida das pessoas às ruas nos últimos dias. 
Ele elogiou os municípios que estão agindo em combate ao coronavírus intervindo no fechamento de comércio, marcação de distanciamento de 1,5 m entre as pessoas nas filas e a determinação de uso obrigatório de máscara em locais públicos. O decreto obrigando a utilização de máscara em locais públicos deve ser publicado nesta quinta-feira (30) em Natal. “É inaceitável cidades grandes com comércio aberto, livremente, é grave”, completou.
Para o combate ao coronavírus, o valor enviado ao Rio Grande do Norte foi pouco mais que 30 milhões até agora. Recurso pequeno, segundo Petrônio, que disse que está sendo usado para financiar o funcionamento dos leitos próprios, as contratações de pessoal e das parcerias com os municípios. O secretário informou que a pasta tem o custo mensal de 30 milhões com a saúde sem contar com o valores destinados ao tratamento dos pacientes com a COVID-19.