Veja dez dicas para gastar menos com gás de cozinha



Economizar o gás de cozinha se tornou uma ação necessária já que o botijão tem pesado muito no orçamento das famílias. Desde outubro de 2017, o valor do gás de cozinha residencial (botijão de 13 kg) subiu 21,2% nas refinarias da Petrobras.
A reportagem reuniu dez dicas simples que podem ajudar a diminuir o consumo do gás e dar um alívio do bolso.
Segundo Otávio Tranchesi, do aplicativo Chama, um comparador online de preços, a economia começa antes de acender o fogo.
Segundo ele, separar os ingredientes, cortá-los em pedaços pequenos, escolher a panela certa e, até mesmo, fechar a janela da cozinha, ajudam a diminuir o consumo. “São coisas simples, que a gente não pensa, mas em tempo de gás caro, tudo é uma ajuda. Com a janela fechada, não há corrente de ar, com isso é preciso menos gás para cozinhar”, explica.
Outra dica importante é a boa e velha pesquisa de preços. Ela pode ser feita tanto por ferramentas online, como o aplicativo, quanto por telefone, em revendas próximas à casa do cliente. Tranchesi alerta que o consumidor deve questionar se o revendedor tem autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo). “Evite comprar de mercearias, por exemplo, que compram de outro lugar e deixam estocado. Além de não ter segurança, pode haver vazamento de gás e o botijão vir mais vazio”, afirma.
Segundo levantamento de preços da ANP, o botijão saía entre R$ 54,90 e R$ 75 na capital, de 19 a 25 de agosto, uma variação de 37%.
IMPACTO PARA OS POBRES
Desde janeiro, a Petrobras alterou a política de reajuste de preços do gás. Em vez de repasses mensais, o preço do botijão de 13 kg é reajustado nas refinarias a cada três meses. A última alta foi em julho, de 4,38%.
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) fez um levantamento levando em consideração os preços dos combustíveis de julho de 2017 a julho deste ano, com base nos dados da ANP. Neste período, uma família com renda média de R$ 1.500 passou a gastar R$ 15 a mais com essa despesa.
Fonte: Folha Online