“Senado não pode ser tratado como aposentadoria e patrimônio familiar”, diz Zé Vieira


Pré-candidato ao Senado da República pelo Rio Grande do Norte, Zé Vieira passou o fim de semana visitando lideranças e ouvindo a população pelo interior do Estado. No Seridó ele visitou a cidade de Caicó, onde aconteceu a 45ª Expo Caicó, e Parelhas. Já na região do Trairi Zé Vieira prestigiou a VIII Caprifeira de Coronel Ezequiel. No domingo (10) ele visitou a cidade de Afonso Bezerra.
Segundo Zé Vieira, as pessoas estão insatisfeitas, desanimadas e sem perspectiva com a política do Rio Grande do Norte. “Por onde nós passamos ouvimos das pessoas que elas estão cansadas do modelo político que está aí, dos políticos que estão há anos em seus mandatos sem trazer grandes benefícios para o Estado. A população não quer mais isso e está insatisfeita com o modelo político do nosso Estado”, criticou.
Zé Vieira é presidente licenciado do Sebrae no Rio Grande do Norte e da Federação da Agricultura do RN (Sistema Faern/Senar). Ele colocou seu nome à disposição como pré-candidato ao Sendo pelo PSB. “Estamos determinados a fazer uma política diferente e sabemos que isso é possível. O Senado não pode ser tratado como aposentadoria, como um patrimônio familiar. O Estado precisa ter coragem para querer mudar”, acrescentou.
 Em entrevista ao programa Mesa Redonda, na Rádio Rural de Parelhas, Zé Vieira falou sobre o sentimento dele ao percorrer o Estado e presenciar a falta de gestão em relação aos recursos hídricos e a outros problemas que afetam os potiguares. Ele defende que haja um fortalecimento das regiões e uma interligação das bacias para garantir segurança hídrica para o produtor e para a população no geral.
 “Não teve nenhuma gestão nas últimas décadas preocupada em dar segurança hídrica nas regiões do RN”, disse o pré-candidato, dando como exemplo o Estado do Ceará, que tem um programa de gestão de águas que interliga todas as bacias das regiões.
 “Nós precisamos fortalecer as regiões e aí os senadores têm uma responsabilidade muito grande com isso, porque o Senado, apesar de ser uma casa revisora, mas lá se discutem programas regionais. Precisamos fortalecer a região, precisamos fazer com que tenhamos indústrias de laticínios de porte médio, precisamos estimular a venda do queijo do Seridó para outros estados, tudo isso são coisas importantes”, defende.