Bullying é o tema da primeira edição do ano do Projeto Escola na Frente


"Bullying - respeitando as diferenças". Com essa temática a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente realizou mais uma edição do Projeto Escola na Frente. Em sua 18ª edição, o Projeto aconteceu na Escola Natalense de Educação e Cultura (ENEC), no bairro de Felipe Camarão.  
"Estamos na primeira edição de 2018 e com uma temática muito importante que é o bullying. O Projeto Escola na Frente chama o jovem para assumir o protagonismo dos debates, dialogando, questionando e tirando todas as dúvidas  sobre os temas debatidos", afirmou a vereadora Júlia Arruda (PDT), coordenadora da Frente.
A parlamentar destacou a importância da continuidade do "Escola na Frente" nas escolas natalenses em 2018. "Chegamos a 18ª edição com as energias e perspectivas renovadas para que a gente possa reverter os índices de criminalidade, vulnerabilidade social em que muitos jovens estão inseridos plantando essa semente de esperança e novos tempos para as crianças e adolescentes", concluiu Júlia Arruda.
Para a psicóloga Samia Jorge é importante conscientizar as crianças desde cedo. "Muitas vezes a criança não sabe porque está sofrendo, ela sabe que alguma coisa não está legal, mas ela não consegue explicar, tem vergonha, não consegue se abrir, assim como quem pratica o bullying nem sempre se dá conta do quanto ele é prejudicial para o colega", explicou Samia.
De acordo com a diretora do ENEC, Vera Trajano, os casos registrados de bullying na escola são tratados com responsabilidade e dedicação. "Geralmente os alunos relatam o problema para os professores que tentam resolver em sala de aula, mas se as agressões persistirem os alunos são encaminhados à direção e nós fazemos um acompanhamento mais cauteloso, com a participação dos pais", disse Vera.
A aluna Lohayne Nascimento de 13 anos participou da palestra e elogiou a iniciativa do Projeto. " Através de Projetos como esse eu mudei minha forma de pensar porque antes eu não tinha o entendimento que eu tenho hoje. Eu já sofri bullying, mas mesmo com o constrangimento eu pensava que era brincadeira. Na época eu avisei a minha mãe e aos professores e o problema foi resolvido", disse Lohayne.