Padre admite erro por foto, mas nega que faça apologia ao crime


O padre Thiago Bruno, da cidade de São Jose de Quatro Marcos (308 km de Cuiabá), usou sua conta no Facebook para esclarecer a foto em que tirou segurando uma “arma”, portada no “status” de uma rede social. 
A foto viralizou na internet, causou polêmica na cidade e abriu uma discussão sobre a atitude do padre e a suposta apologia ao crime. Algumas pessoas chegaram a questionar se um líder religioso poderia postar tal foto.
Em sua postagem, o pároco descreveu que a foto foi um ato de ingenuidade e considerou o “erro” a publicação da imagem. Thiago ainda rebateu as criticas em que aponta que a foto faz apologia ao crime e pediu perdão a população e amigos. 
“Errei e peço perdão à minha família, à família do meu amigo aniversariante, aos meus paroquianos, e aos meus amigos. Afirmou que promovo a paz e a segurança na sociedade, o bem estar da família, o respeito às leis, e a defesa da vida desde a concepção da pessoa humana”, descreveu o Padre.
O pároco ainda afirma ser contra a cultura da morte e pede para que os paroquianos rezem por ele. 
Mais cedo o amigo do padre gravou um vídeo no qual explica que a arma na foto é um modelo que pertence a sua coleção de arma decorativa.
“São armas fabricadas na Espanha que eu trouxe do México. São armas que não dão tiro e não faz nada, são para decoração. O padre tirou uma foto com elas e virou um ‘rolo’. As pessoas usaram a fotos para criar problema”, diz o rapaz em vídeo publicado no Facebook.
Na rede social, o assunto divide opiniões e ainda rende discussão sobre apologia ao crime que está prevista no artigo 287 do Código Penal. A Lei prevê como ato criminoso, a ação de elogiar, exaltar, enaltecer ou ressaltar vantagens do ato ilícito. No caso desse crime, a detenção estipulada é de 3 a 6 meses.

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