Proliferação de notícia falsa na internet poderá ser barrada


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem discutido com o Ministério da Defesa e Abin (Agência Brasileira de Informação) como adotar medidas para de barrar os chamados fake news, ou notícias falsas.
A avalanche de notícias falsas e a atuação de robôs na internet já estão em discussão no âmbito do Exército e da Polícia Federal, que também são chamados a atuar no dia da eleição em todo o país, com a finalidade de evitar o impacto negativo das noticias falsas durante a campanha eleitoral, como já ocorreu nas campanhas de Hillary Clinto e Emmanuel Mácron, nops Estados Unidos e França.
Governo e TSE jã andaram se reunindo, inclusive, com representantes do Facebook e Google, gigantes da internet, a fim de elaborar estratégias de combate aos fakes news.  O ministro da Defesa, Raul Jungmann, diz ser importante o combate a essa questão dos “crimes cibernéticos relativos a eleição e resultados eleitorais”.
Jungmann afirma que o papel do Ministério da Defesa, por meio do Centro de Defesa Cibernética do Exército, com o apoio da PF, da Abin e de outros órgãos, “é apoiar o TSE, porque o tribunal não tem pessoal para cuidar de tudo isso”.
Na campanha eleitoral de 2014 ocorreram os primeiros sinais do que uma noticia mentirosa poderá acarretar numa campanha eleitoral. Naquele ano, boatos sobre o fim do programa Bolsa família atingiram a campanha de reeleição da então presidente Dilma Rousseff, com centenas de beneficiários se dirigindo a agências da Caixa Econômica Federal.