Colaboração premiada de Fred Queiroz cita vários políticos, entre os quais, o ex-prefeito de Extremoz Klaus Rego

O ex-prefeito de Extremoz Klaus Rego teve seu nome citado na colaboração premiada de Fred Queiróz. É importante destacar que as situações descritas por Fred Queiroz são de contexto eleitoral, não sendo possível afirmar que todos os nomes citados incorreram em ilícito. Caberá ao MPF e MPRN investigar todos citados e pedir a condenação dos culpados.

Às 19h48 de 18 de agosto deste ano, uma notificação surgiu no sistema do processo judicial da 14ª Vara da Justiça Federal do Rio Grande do Norte. Nela, o procurador da República Rodrigo Telles, atualizava os autos da Operação Manus com uma certidão de oito tópicos, onde dava ciência ao juiz Eduardo Guimarães sobre a junção dos termos de colaboração premiada da família Queiroz.
Quase tudo que está lá descrito chegou recortado à imprensa 11 dias depois, quando repórteres colocaram as mãos em reproduções de trechos dos documentos. Um item da certidão de Rodrigo Telles, no entanto, ainda não foi revelado: grafado como último tópico, o documento do procurador é encerrado com a indicação de que se juntam aos autos “Documentos anexos referentes à Campanha de 2014 de Henrique Alves”, que o Blog do BG revela agora com exclusividade.
O calhamaço de elementos juntados para sustentar as alegações de Fred Queiroz são amplos e devem ser encarados, antes de tudo, como documentos resultado de transações eleitorais. Caberá, ao fim do processo, à Justiça decidir o que foi ilegal ou não. Fred Queiroz antecipou o que sabia ser ilegal.
Resumo
O conjunto de elementos que sustentam a delação de Fred é aberto com um resumo de todas as circunstâncias entregues por ele, com um organograma onde são apontados os responsáveis pela execução da campanha de 2014.
O que vem na sequência é o relato de situações que se dividem entre a descrição de crimes, a operacionalização da campanha e circunstância da Prefeitura de Natal.
É importante destacar que as situações descritas por Fred Queiroz são de contexto eleitoral, não sendo possível afirmar que todos os nomes citados incorreram em ilícito
Os tópicos descrevem a articulação do que parece ser a compra de votos. Isso porque o delator cita diretamente o uso de recursos em cash sem aparante declaração à Justiça eleitoral, além de mencionar explicitamente empresas como a JBS e a Odebrecht.
O relato vai da bonança à dificuldade, quando o delator detalha que Henrique Alves chegou a distribuir cheques com a promessa de cobri-los depois para garantir o apoio de lideranças.
Recursos para o interior x JBS
Arturo
Dinheiro em SP
Aluísio Dutra
Cheques de Henrique
Recursos extras
Ramalho Moreira (aqui, Fred descreve supostos desvios em obra da Prefeitura de Natal)
Vereadores e Deputados
Secretaria de Turismo
Secretaria de Obras


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