Julianne descarta candidatura e defende reeleição de Robinson

Foto: José Aldenir/Agora Imagens

Com o nome ventilado para a disputa eleitoral de 2018, a secretária estadual do Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas) e primeira-dama do estado, Julianne Faria (PSD), rechaçou nesta terça-feira, 8, a possibilidade de se candidatar no pleito do ano que vem. Em entrevista exclusiva ao Portal Agora RN/Agora Jornal, Julianne agradeceu às citações recentes ao seu nome, mas afirmou que ainda se considera “verde” para a política e que, no ano que vem, vai se deter à tentativa de reeleição do atual governador, Robinson Faria (PSD).
“Com certeza defendo [a reeleição]. Eu acredito no trabalho que estamos fazendo. E acho que temos que concluir o que começamos. Este é um governo sério. Se me mencionam e me colocam nesse status – uma pessoa que entrou na gestão pública há pouco tempo –, é porque estão aprovando meu trabalho. Eu, todavia, sou ‘verde’ para a política. A pessoa que é experiente, que conhece cada pedaço do estado com a palma da mão, e que ama o que faz, é o governador. Eu agradeço esse reconhecimento, mas não sou candidata. O candidato é o governador, e eu trabalho na reeleição dele. Creio na reeleição e vou lutar por isso”, afirmou a secretária.
Ao fazer uma rápida avaliação da gestão estadual, Julianne aproveitou par repudiar a informação divulgada há alguns meses de que Robinson Faria estaria pretendendo privatizar a Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). A titular do Sethas não apenas afastou a possibilidade, como também destacou que, na verdade, o governador tem trabalhado para transformar o patrimônio a favor da economia norte-rio-grandense.
“Estamos tentando valorizar nossos imóveis. Chegamos a um ponto onde só se trabalhava em prédios alugados, com o estado pagando essa conta tendo 6 mil imóveis. Agora estamos indo para prédios próprios, economizando cada centavo para honrar esse compromisso com o servidor”, destacou a primeira-dama.
Julianne Faria frisou que a gestão de Robinson tem se esforçado, “sem ajuda do governo federal”, para cumprir seus compromissos com os servidores estaduais. “Infelizmente não dispomos dos recursos que os governos passados tinham. É muito fácil governar com dinheiro. Se falou muito da venda da Caern, mas qual foi o bem do estado que o governador vendeu na gestão dele? Nenhum. Fora esse recurso da saúde, todos os estados receberam participação do governo federal para pagar folha de pagamento. O Rio Grande do Norte recebeu alguma coisa? Ainda não”, lamentou.
A secretaria do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social não deixou de elogiar, justamente, o compromisso dos servidores para com o trabalho pelo povo potiguar. Pelo menos em seus domínios, na Sethas, Julianne crê que seus colegas de pasta demonstram representatividade na gestão do governo.
“Aqui na Sethas, tiro o chapéu para o servidor efetivo. Eles vestem a camisa do estado como ninguém. Eu tenho muito orgulho de ter estado na Sethas e ter feito essa parceria com eles, observando uma integração total, tanto dos efetivos quanto dos condicionados. Eles trabalham juntos, vão para capacitação juntos. Eles vão ser as nossas memórias. Quando deixarmos a secretaria, espero que quem venha depois da gente dê continuidade aos nossos serviços e não deixe se perder tudo o que conquistamos”, recomendou.
Por fim, Julianne analisou que, muito embora o estado tenha tido dificuldades com a segurança pública nos últimos tempos, a população deveria observar a gestão de Robinson como um todo. Ela considera que havia muito tempo que um governador não se preocupava tanto com o povo do Rio Grande do Norte.
“É uma gestão em que as mulheres têm participação ativa, e em que a comunidade LGBT passou a ter mais espaço na preocupação da secretaria de Saúde, só para citar alguns exemplos. Se as pessoas parassem um pouco de focar só na questão da segurança e começassem a visualizar o que o estado conquistou ao todo, a população entenderia que há muito tempo um governo do Rio Grande do Norte não tinha um olhar tão especial para com quem precisa”, encerrou.

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