Obra do abatedouro de Ceará Mirim está em fase final


A construção do abatedouro do município de Ceará Mirim chega a sua reta final e deverá ser entregue dentro de 60 dias. Essa é a estimativa da diretora geral da Emater-RN, Cátia Lopes, que visitou o local no final desta manhã, acompanhada do diretor administrativo da instituição, Péricles Rocha, e do prefeito do município, Marcone Barretto.
 
        A obra é fruto de um convênio celebrado entre o Governo Federal, através dos Ministérios da Ciência e Tecnologia (MCTI) e Desenvolvimento Agrário (MDA), Governo do Estado, através da Emater-RN, e prefeitura municipal. Por ocasião da visita, a diretora da Emater-RN entregou ao gestor municipal de Ceará Mirim o termo de cooperação técnica, contendo os itens que deverão ser cumpridos pela prefeitura.
 
       Após ser inaugurado, o abatedouro terá capacidade para receber até 100 animais por dia e até 3 mil/mês, entre bovinos, ovinos, caprinos e suínos, adquirindo o status de maior equipamento público do Rio Grande do Norte com essa finalidade. Dessa forma, a carne processada seguirá todas as normas de higiene, garantindo maior segurança alimentar aos consumidores. Entre construção e equipamentos, o abatedouro está orçado em mais de R$ 1 milhão.
 
      “Além do abatedouro de Ceará Mirim, estamos executando as obras dos equipamentos de Baraúna, Acari, Florânia, Angicos, estes numa fase mais adiantada, e São José do Seridó e Pedro Avelino, em fase inicial. O abatedouro de Santa Cruz está em processo de licitação e os equipamentos de Nova Cruz, Vera Cruz e Taipu, na fase de orçamento”, explicou a diretora da Emater-RN, Cátia Lopes.
 
       Para o prefeito de Ceará Mirim, Marcone Barretto, o município sempre teve potencial para ser o maior produtor de carne do Rio Grande do Norte, mas um dos impedimentos era a falta do abatedouro. “Com certeza, esse equipamento agregará muito valor ao nosso produto e gerará as maiores oportunidades para atrair empresários do setor”, comemora.
 
      Todos as partes dos animais poderão ser aproveitadas comercialmente, como também a água a ser utilizada no processo de abate que, após tratamento adequado, servirá para irrigação, por ser rica em NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), em micro e macronutrientes. Outra proposta, a partir do abatedouro, é produzir adubo orgânico. “Nada será desperdiçado”, acrescentou Barretto.
 
      Como parte da parceria, a prefeitura realizará o cercamento do abatedouro, bem como a pavimentação dos acessos da RN-064 até o local, e a cobertura do curral para pequenos animais.